(...)Muitos visitantes procuram o restaurante de Paul Bocuse, enquanto as crianças se divertem numa exposição interactiva que permite passear com cães de brinquedo e brincar com folhas que caem de uma árvore de papel. O restaurante e um café estão localizados em dois grandes pisos de 21 metros de altura e 160 metros de superfície do museu, um espetacular espaço de cristal, cimento e madeira que dá de frente para uma avenida arborizada(...)
Jardins do Mundo: Congresso no Funchal em Maio 2007 Centro de Congressos da Madeira
De 9 a 12 de Maio de 2007, vai decorrer no Funchal um congresso internacional intitulado "Jardins do Mundo: Discursos e Práticas." São inúmeras as conferências previstas no programa, com investigadores das mais diversas áreas, desde a botânica, às artes, à literatura, de diversos países. Há quatro grandes paineis temáticos: I. Raízes, Folhas e Flores: geografia e Botânica dos Jardins II. A construção dos jardins: arquitectura e tecnologias III. Os jardins e a beleza: Da arte ao património IV. Do Jardim ao paraíso: um imaginário (quase) total Inscrições - 50 euros/Público em geral, 20 euros/Professores, 10 euros/Estudantes www.congressojardinsdomundo-madeira.net
terça-feira, janeiro 02, 2007
Livro Roseiras Antigas de Jardim Colecção Quinta do Arco, Roseiral Duquesa de Bragança Miguel Albuquerque Alêtheia Editores
Vedetas em qualquer jardim, as rosas encantam desde a antiguidade. Coleccionador compulsivo de roseiras antigas e modernas, Miguel Albuquerque possui um notável conjunto de roseiras, algumas delas muito raras, que podem ser apreciadas nos jardins da Quinta do Arco, na ilha da Madeira. A colecção é constituída por 1550 diferentes variedades num total de 17 mil roseiras antigas e modernas. Nesta obra, Miguel Albuquerque selecciona algumas das mais importantes Roseiras Antigas de Jardim que se podem encontrar no seu magnífico roseiral e conta-nos a sua história. ISBN-13: 978-989-622-065-5 ISBN-10: 989-622-065-4
(...)Um rumor de jardim, luzes sobre as águas,num ramo de espaço em firme esplendor, calor de flancos brancos.Estou fixo e livre neste centro com uma intensidade monótona.Contente de ser teu e de ser meu,na expressão plana do desenho e na expressão redonda do volume,alto em densidade e transparente,animal de fundo e de ar,no equilíbrio fluido de um movimento sólido,que não arde,imensa,mas à medida do corpo ardente,límpido.Por vezes,sem qualquer esforço, sou uma atmosfera ou identifico-me com um árvoredo,com a sua cor sombria,cor de veludo e silêncio,cor de estar ou ser, intemporal e densaOnde sou uma respiração de silêncio. Ou então uma encosta,alongado,profundo, externo,gosto de ser e nada mais,numa completa tranquilidade.Rumor de folhas e de mãos pequenas,insectos de delicada chama,diminutos fulgores silenciosos.Entre confusas claridades,na plena humidade,o fogo abre a flor do corpo.Sou tudo aquilo em que estou.Folhagem e água, ar,pedras,o sono verde da terra,tudo,o todo inteiro, aqui na coincidência feliz de ser,de mais ser,ebriamente límpido,misteriosamente idêntico.(...) António Ramos Rosa